Petrolina registra baixo índice de infestação pelo mosquito Aedes aegypti, mas Secretaria de Saúde alerta para risco de surto

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O primeiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) realizado em 2024, no município de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, apontou um índice de infestação de 0,7%, considerado baixo pelos padrões ministeriais. No entanto, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) alerta para o risco de surto da doença, já que alguns bairros da cidade apresentaram índices mais elevados, como o Extrato 10, que registrou 2,9%.

De acordo com a secretária executiva de Vigilância em Saúde de Petrolina, Marlene Leandro, a população deve continuar atenta às medidas de prevenção, como eliminar possíveis criadouros do mosquito, como pneus, garrafas, vasilhas, e manter quintais e jardins limpos.

“A prevenção é sempre o melhor remédio. É importante a conscientização de todos para que possamos vencer esse mosquito que tanto problema causa à nossa saúde”, destacou a secretária.

Para intensificar as ações de prevenção, a secretária realizará, neste final de semana, um mutirão de limpeza nos bairros com índices mais elevados. A ação contará com a participação de agentes de endemias, voluntários e da população.

No dia 28 de janeiro, a secretaria também realizará um Dia D de mobilização social, com o objetivo de sensibilizar a população sobre a importância da prevenção. A ação contará com ações educativas e de conscientização, além de distribuição de material informativo.

O órgão também aguarda a chegada de doses da vacina contra a dengue, que está sendo desenvolvida pelo Ministério da Saúde. A vacina será disponibilizada para a população, conforme definição do Ministério. A secretária explicou que, assim que receber as orientações do Ministério da Saúde, a SMS irá elaborar um plano de vacinação para a população de Petrolina.

“Uma vacina voltada é a prevenção é dessa doença, mas ainda não recebemos nada oficial do ministério. Geralmente o ministério se manifesta. Os estados e municípios por meio de nota técnicas por meio de manuais de direcionamento, mas ainda não recebemos nada que possa nos organizar. Então logo a gente receba isso do ministério. Como é que vai se organizar esse processo”, disse Marlene Leandro.