Um grupo suspeito de oferecer fraudulentamente 200 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 para o Ministério da Saúde está na mira da Polícia Federal (PF). A corporação cumpre, na manhã desta quinta-feira (25), sete mandados de busca e apreensão contra os suspeitos no âmbito da operação batizada de “Taipan”. O objetivo é apurar os crimes de associação criminosa, estelionato contra entidade pública e falsificação de documentos e de produto destinado a fins medicinais.
A denúncia partiu do próprio ministério, na época sob o comando do general Eduardo Pazuello. O nome do consórcio, no entanto, não foi divulgado. Até o momento, a investigação apontou ao menos dois suspeitos que usaram duas empresas para apresentar credenciais falsas e alegaram ter exclusividade para a comercialização do lote de vacinas.
De acordo com a publicação, os mandados são cumpridos nas cidades de Paracatu, em Minas Gerais, e Vila Velha, no Espírito Santo, sob determinação da Justiça do Distrito Federal. A PF indica que a oferta fraudulenta também foi feita a outros gestores públicos, mas não divulgou quais foram os órgãos.