Uma nova onda global do novo coronavírus (Covid-19), estimada para ocorrer no último trimestre deste ano, poderá derrubar ainda mais a economia brasileira. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a estimativa é de que a contração do PIB no Brasil seja ampliada de 7,4% para 9,1%.
Há 50% de chances de que vários países sejam obrigados a retomar, nos últimos três meses do ano, as medidas de isolamento que começaram a ser flexibilizadas nas últimas semanas, conforme avalia a entidade.
Se esse cenário mais pessimista se confirmar, o impacto sobre a atividade deverá ser menor, metade da contração registrada por causa da primeira onda de contaminação. Ainda assim, adiará a recuperação da economia mundial.
A retração global é projetada pela OCDE em 6% no cenário mais otimista, no qual a reabertura segue gradualmente, voltando ao nível pré-crise em 2021. A queda estimada no cenário mais pessimista é de 7,6%.
Segundo a instituição, enquanto nenhuma vacina ou tratamento estiver amplamente disponível, os formuladores de políticas ao redor do mundo continuarão a “andar na corda bamba”, e os principais instrumentos para combater a propagação do vírus serão distanciamento social, testagem, rastreamento e isolamento.
Essas medidas, no entanto, podem não ser suficientes para impedir um segundo surto do vírus. Com informações da Folha de S.Paulo.