Os policiais militares faziam rondas pelo bairro Santa Luzia na tarde desta terça-feira (23), em Santa Maria da Boa Vista, quando avistaram um carro, modelo Prisma, parado próximo a lagoa e seus ocupantes apresentavam um comportamento suspeito.
Ao perceber a aproximação dos policiais, o condutor do veículo tentou fugir, mas foi alcançado. A equipe policial também percebeu que o proprietário do veículo estava no banco do passageiro acompanhado por outro homem. No bolso do motorista foi encontrado um cartão de conta bancária em nome do proprietário do veículo registrado como táxi.
Ao serem questionados sobre a situação, os envolvidos entraram em contradição. Já o taxista relatou que por volta das 6h30 de ontem, quando estava trabalhando no ponto da Rodoviária de Petrolina, foi abordado pelos suspeitos que solicitaram uma corrida à Lagoa Grande-PE.
Entretanto, ao chegarem na Serra da Santa, distrito de Petrolina, na BR 428, sob ameaça de uma arma de fogo e um canivete apontados para sua cabeça, eles anunciaram o assalto. Em seguida, a dupla tomou o seu celular e pediram que fossem feitas algumas transferências bancárias via pix para contas diferentes. Os suspeitos também obrigaram o taxista a entrar em uma estrada carroçável, onde um deles assumiu o controle do veículo.
Foi dada voz de prisão a dupla e ao realizar busca no interior do veículo, os policiais encontraram um revólver calibre .32 , da marca Rossi de numeração suprimida com três munições intactas do mesmo calibre.
Também foram realizadas buscas no banco de dados da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS) e verificado que os dois possuem várias passagens por crimes, dentre eles, um homicídio com mandado de recolhimento pela quebra do regime semiaberto, expedido pela 4ª Vara Regional da Execução Penal do Estado de Pernambuco e um outro expedido pela 2ª Vara da Comarca de Xanxim, no município de Santa Catarina, pelo crime tipificado na Lei 2.848, Art. 157.
Os envolvidos, que são irmãos, ainda relataram que já estavam negociando o veículo pelo valor de R$ 4.000 (quatro mil) reais a uma pessoa que não informaram o nome, mas os policiais encontraram registrado o número do possível comprador em um aparelho celular.
Diante dos fatos, os suspeitos foram conduzidos à delegacia da Polícia Civil, para adoção das devidas providencias legais cabíveis.
