Polícia prende vigilantes suspeitos da explosão do carro-forte em Petrolina

0

A operação ‘Tu Quoque’, deflagrada na madrugada desta quarta-feira (22) em Petrolina, realizou apreensão de armas, munições e prendeu três suspeitos de envolvimento em diversos crimes. Entre eles, a explosão do carro-forte no bairro Atrás da Banca, ocorrida em abril de 2018.

“Nós fizemos o trabalho investigativo e identificamos a possível participação dos vigilantes nessa empreitada criminosa. Pelo modus operandi e também por algumas contradições nos depoimentos prestados por eles, nós conseguimos fazer esse acompanhamento. E culminou com busca e apreensão junto ao Judiciário local”, relatou o delegado titular da Delegacia de Homicídio de Petrolina, Magno Neves.

Ainda segundo o delegado Magno Neves, a investigação também identificou um comércio ilegal de armas no município. “Diante dessa identificação do comércio ilegal de arma de fogo de pessoas que, até então, não teriam ligação direta com a questão do roubo do carro-forte, foi feito um novo inquérito”, explicou o delegado que informou ainda que a polícia conseguiu 12 mandados de busca e apreensão que envolveu oito pessoas e duas casas de vendas de armas e munição.

Material apreendido na Operação Tu Quoque em Petrolina. (foto: Polícia Civil)

Na operação, os três presos em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e munição, dois eram vigilantes da empresa do carro-forte e estavam em serviço no dia do roubo. São eles: José Iremar da Silva e Geová José da Silva, que inclusive são irmãos. O terceiro suspeito apontado e preso pela polícia é Everaldo José da Silva.

Sobre as empresas de venda de armas

Duas empresas estão sendo investigadas por venda ilegal de armas de fogo em Petrolina. “Foram definidas buscas nessas empresas e, preliminarmente, se identificou que o comércio estava se dando de forma ilegal. A Polícia está vai oficiando ao Exército pra comunicar essa situação, até pra que o Exército informe à polícia os registros das vendas de armas e munições efetuadas por essas empresas, que elas devem receber sanções”, informou o delegado Daniel Moreira.