População denuncia descumprimento das medidas sanitárias no comércio de Petrolina

0
(Foto: Ascom/PMP)

Seja no Centro de Petrolina, grande redes de supermercados ou nos estabelecimentos de bairro, o relaxamento às medidas de prevenção ao contágio pelo coronavírus estão reduzindo a cada dia. E nem é pelo fim da pandemia, mas pelo descumprimento inconsequente das medidas sanitárias. No programa Nossa Voz, ouvintes de várias regiões da cidade relataram a situação.

Moradora do bairro Ouro Preto, Maria Solange Soares, foi a um hipermercado de Petrolina e se mostrou horrorizada com descaso que presenciou. “Só na fila do caixa onde eu estava tinham oito pessoas sem máscaras e ainda comendo. Procurei um supervisor para falar sobre isso”.

José Hildo de Brito, morador do Park São Gonçalo, desistiu da compra ao perceber que o proprietário do mercadinho não fazia a triagem dos frequeNtadores. “tem um engraçadinho aqui que tem um mercado, fui questionar sobre o pessoal estar entrando sem máscara, mas ele disse que não tomaria nenhuma providência e falou que se eu quisesse resolver, fosse pessoalmente falar com as pessoas. Desisti do produto que iria comprar, mesmo depois de registrado no caixa”. Além do temor pelo contágio, Brito, reclamou dos preços. “E o preço ainda é abusivo. Um quilo de arroz está por R$ 6,25”.

Para Ivone Amorim, dispensers de álcool em gel e medição de temperatura deveriam ser disponibilizados nos transportes coletivos. “Todo supermercado e loja tem o álcool em gel para a gente limpar a mão, por que os coletivos não tem? Por que não tem um medidor de temperatura?”

Jussara da Silva mora no João de Deus, mas ao frequentar o Projeto Maria Tereza ficou preocupada.“A gente se previne, mas nem todo mundo cumpre. No (KM) 25 ninguém está usando máscara”, criticou.

Denúncias

Descumprir medidas de prevenção à covid-19 previstas em decreto, significa colocar em risco a saúde pública. Os responsáveis podem ser penalizados com multa, interdição, cassação do alvará e, ainda, responder criminalmente.

A população pode denunciar por telefone, nos números: 153 (24h); (87) 98844-2540 (7h às 13h); (87) 98834-7434(7h às 13h); e (87) 99802-0840 (7h às 13h). Também é possível denunciar por WhatsApp, nos canais: (87) 98106-7310 (24h) e (87) 99190-7475 (7h às 13h).