O primeiro Nossa Voz de 2022 começou com diversas demandas na área da Saúde. Ouvintes entraram em contato com o programa nesta segunda-feira (03) para falar sobre dificuldades de atendimento em unidade de saúde, falta de medicamentos e problemas com marcação oftalmológicas.
Ou ouvinte Elias Rodrigues narrou que o medicamento que ele precisa tomar diariamente está em falta há mais de um mês. “O remédio que eu preciso tomar está em falta na Farmácia da Família e no CAPS AD 3; não consigo dormir direito sem ele e já entrei em contato com a Ouvidoria, mas mandaram eu aguardar e isso já tem mais de um mês”, reclama.
Já o ouvinte Jefferson, do João de Deus, entrou em contato com o programa para denunciar que desde o último mês de Outubro tenta fazer dois exames relacionados à visão no município, porém, não obteve sucesso. “O meu problema de visão já é conhecido aí do Nossa Voz, vocês me acompanham desde 2018, minha visão foi piorando e hoje eu não consigo mais trabalhar. Já fui algumas vezes ao Recife para fazer tratamento, mas desde Outubro tenho dois exames pendentes que ainda não foram marcados. Gostaria de saber o que vão fazer com o meu caso”, questionou.
Quem também está na bronca com a Secretaria é a Maria Cícera, moradora do N-4. Ela precisa apenas renovar uma receita médica, mas tem feito uma verdadeira romaria para consegui-la. “Na unidade da vila velha do N-4 é uma verdadeira humilhação para conseguir renovar uma receita. Já andei lá cinco vezes e o médico não estava. Quando consegui encontrá-lo, ele disse que eu precisava pegar uma ficha de consulta comum só pra isso. Quer dizer, eu vou tirar uma vaga de outra pessoa que precisa mais e lá só dão 10 fichas, é insuficiente”, diz.
A Secretaria de Saúde entrou em contato com Nossa Voz e esclareceu que com relação à falta de medicamentos, o processo licitatório de compras foi finalizado em dezembro e até o final de janeiro as medicações estarão disponíveis em todas as unidades de saúde para retirada; com relação aos exames oftalmológicos, a Secretaria afirmou que o município faz apenas procedimentos de baixa complexidade e que exames e procedimentos maiores são, de fato, encaminhados ao Recife, pois faz parte da competência do Estado e que a partir do mês de janeiro Petrolina iniciará a realização de demandas relacionadas à retina ; já sobre o atendimento na unidade do N-4, a Secretaria afirmou que irá averiguar o que aconteceu e tomar as devidas providências.