Uma reclamação recorrente ao serviço de saúde pública em Petrolina: “A falta de médicos nos postos”. Ao programa Nossa Voz, desta terça-feira (02), Elivelton Jackson, denunciou que perdeu um dia de trabalho não e conseguiu ser atendido por falta de médico.
Ceiça Batista, do Projeto Maria Tereza, reclamou da fila enorme e da negligência ao atendimento de emergência. Ela contou que chegou às 05h com falta de ar, dor de cabeça, vômito e na triagem alegaram que não seria urgência. “Não atende emergência, a população vai passando mal e não atende, mandam pegar uma ficha. A gente tem que esperar 1 mês, quando vai pegar , não consegue”, lamenta.
Em resposta, a Secretária Executiva de Atenção à Saúde, Ana Carolina Freire, explica que é feito um acolhimento e consequentemente, realizado a classificação de risco. “As vezes a gente acha que é uma urgência, mas quando é feita uma classificação não é urgente”, justifica.
A cerca do Projeto N5, ela admite que está sem atendimento, porque a médica pediu demissão. “É importante que a comunidade entenda que não é de uma hora pra outra que a gente consegue substituir, existe um déficit de médico em alguns postos”. Ela lamenta a dificuldade em encontrar profissionais da área.