Por causa da pandemia de Covid-19, as aulas presenciais na rede pública e privada foram suspensas em todo o Brasil. Mas muitas escolas estão adotando aulas online. Por isso, especialistas defendem que isso pode aumentar ainda mais a desigualdade.
Mais recentemente quem defendeu a bandeira do adiamento do ENEM foi o deputado federal, Gonzaga Patriota (PSB-PE). Para o parlamentar, não é possível saber se até novembro a pandemia terá se dissipado a ponto da prova ocorrer sem ocasionar prejuízos aos alunos.
“Muitos estudantes não dispõem de internet em suas casas, o que dificulta o processo de aprendizagem. Além disso, existe uma diferença entre o ensino particular e o ensino público e, mesmo aqueles que estão tendo acesso às plataformas das aulas, podem não estar totalmente prontos para o Exame, já que a dinâmica do ensino foi alterada. Diante disso, defendo o adiamento da prova do Enem para que os alunos mais carentes não sejam prejudicados no processo”, defendeu Patriota.
Datas
A prova do Enem está marcada para os dias 1 e 8 de novembro. A primeira versão digital do exame será em 22 e 29 de novembro, novidade este ano. A taxa de inscrição, que custa R$ 85, deve ser paga entre 11 e 28 de maio, em agências bancárias, casas lotéricas e correios.