Pré-candidato a governador, Jones Manoel diz que PSB tem gestão “mais impopular que o governo Bolsonaro”

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Apresentando-se como genuína via de oposição, o pré-candidato a governador de Pernambuco, Jones Manoel, do Partido Comunista Brasileiro, assegura ter um programa de governo realmente voltado para o trabalhador . Em entrevista ao Nossa Voz durante agenda no Sertão, ele revelou já ter residido em Petrolina quando era professor do Colégio Militar de Juazeiro e reforçou conhecer bem as necessidades da nossa região. 

Aos 32 anos, o professor reafirma a sua identificação com o eleitorado pernambucano. É a primeira eleição que estou disputando e é muito significativo. Não só porque acho que sou o candidato mais jovem, como também sou o único que vem realmente da classe trabalhadora e não tenho sobrenome chique, o sobrenome é Silva. Não é um filho de político, é um filho de oligarca”. 

Além de educador, Jones Manuel é Influenciador digital, com a promoção de debates de diversas temáticas em seu canal no YouTube. “Isso tem um peso, porque a gente já está acostumado a fazer esse debate público. Costumo me apresentar como comunicador popular, além de educador. A gente vem há um bom tempo fazendo esse debate na internet, que vem dando um sucesso muito grande, graças a Deus o nosso  livro “Revolução Africana” chegou nas mãos de Caetano Veloso, um episódio que ficou bem conhecido, a gente deu entrevista para ele. Vem fazendo sucesso, tendo uma repercussão esse trabalho de divulgação de um pensamento crítico, pensar em como a gente pode transformar radicalmente a realidade do nosso povo”. 

Com críticas reforçadas à gestão do PSB apontando falhas na assistência à saúde, desemprego, falhas no transporte público e na promoção da qualidade de vida da população, o comunista aponta um desgaste de 16 anos na administração socialista. “É um governo mais impopular que o governo Bolsonaro e a gente considera que essa oposição que está aí é falsa e não representa realmente os interesses da classe trabalhadora”. 

Questionado sobre a composição da chapa do seu partido, ele destaca que as comissões estão sendo estudadas sob as diretrizes do partido. “O PCB trabalha numa perspectiva de que a gente só fecha uma aliança eleitoral com partidos que têm realmente o mesmo programa político, a mesma perspectiva de propostas para a classe trabalhadora de governar para o povo trabalhador. Então, a gente não  vai fechar alianças com partidos que estão há várias décadas no poder, que nunca saem do poder e nunca trouxeram melhoras”.