Pré-candidato do PSOL em Petrolina critica lideranças do PT e chama apoiadores do presidente de “Bolsolóides”

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Marcos Heridijânio é pré-candidato a prefeito de Petrolina pelo PSOL (foto: Iara Bispo/NV)

Nesta terça-feira (10), o médico Marcos Heridijânio se apresentou no Programa Nossa Voz como o pré-candidato a prefeito de Petrolina pelo PSOL. “A gente sabe a importância que é a gente discutir um governo democrático, descentralizado, um governo pra frente que realmente mude a panela do povo de Petrolina”, destacou.

O 3º suplente de deputado federal de Pernambuco, que até então era filiado ao PT, partiu para o PSOL para dar continuidade ao projeto político que visa ampliar os espaços da sigla no município. Mas criticou as algumas lideranças estaduais e nacionais do Partido dos Trabalhadores. “Tem muita liderança do PT que não se comporta como alguém que defende o trabalhador. As lideranças estão preocupadas em defender seu mandato. Então, eles não são PT, eu sou”, afirmou Marcos Heridijânio explicando que todos os partidos de esquerda que tem a luta trabalhista como bandeira se identificam com o PT.

Marcos que se classificou como “polêmico”, principalmente nas redes sociais, por “falar a verdade” e chamou os defensores do presidente Jair Bolsonaro de “Bolsolóides”. O pré-candidato do PSOL também falou sobre um vídeo onde ele supostamente teria criticado as mulheres que são agentes penitenciárias, policiais militares, civis e até delegadas, que celebraram na rádio da região os resultados da Lei Maria da Panha, chamando as de “defensoras de Bolsonaro” e do “Golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff”.

Segundo médico, ele não agrediu ninguém na postagem, mas afirmou que “é muito ruim ver uma policial mulher votando em Bolsonaro, defendendo Bolsonaro e indo pra rádio omitir que houve um aumento em 6% nos feminicídios no país e dizer que houve avanços”. Heridijânio ainda aproveitou para pedir desculpas por ter chamado as “lideranças do motim no Ceará de vagabundos”.

Voltando às eleições em Petrolina, o pré-candidato do PSOL destacou que acredita num eventual segundo turno, mas garantiu que só apoiará o projeto que estiver alinhado com a sigla dele. E caso no segundo turno não haja esse alinhamento, o PSOL deve ficar neutro na segunda etapa do pleito.