A precificação das ações da Eletrobras ocorre nesta quinta-feira (9/6) como mais uma etapa para a privatização da estatal. A demanda por investimentos na empresa já supera a marca de R$ 55 bilhões, o suficiente para garantir a privatização. O valor exato ainda está sendo fechado, pois o período de reserva foi encerrado nessa quarta-feira (8/6).
Inicialmente, o governo ofereceu cerca de R$ 35 bilhões em ações ao mercado. A oferta primária foi de 627,6 milhões de ações, acrescido de mais um lote de 104,6 milhões.
Com a operação, a Eletrobras deve se tornar a primeira estatal a ser privatizada pela gestão de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes. Até então, o governo conseguiu passar para a iniciativa privada apenas empresas subsidiárias, ou seja, aquelas que estão sob guarda-chuva de uma estatal.
A reserva de ações com recursos do FGTS atingiu cerca de R$ 9 bilhões, valor maior que o teto previsto para o grupo, que era de R$ 6 bilhões. Com isso, deve haver um rateio entre os investidores.
Já no seguimento de varejo — destinado a pessoas físicas sem o uso do recurso do FGTS —, a reserva é de até R$ 3 bilhões. A negociação das ações na B3 está prevista para começar na próxima segunda-feira (13/6). Já sexta-feira (17/6), terá início na Bolsa de Nova York.
(Metrópole)