A prefeita Eliane Soares (PR) de Santa Cruz da Venerada , concedeu entrevista ao programa Nossa Voz e falou sobre as expectativas para a sua nova gestão, além de alfinetadas no Governo do Estado pela falta de investimentos no município.
GESTÃO
A prefeita, que já está em seu quarto mandato e foi reeleita com 78% dos votos, declarou que se sente tranquila e confiante para mais uma gestão. “Me sinto confiante, pois a casa está organizada e estamos focados num grande pacote de obras. Este quarto mandato será marcado por mais obras. Pretendemos reconstruir as praças, fazer um calçadão, pois isso também gera renda e trabalho. Temos uma expressivo presença também na zona rural, com a construção de barragens e barreiros, o que facilita muito a produção de tomate, inclusive, somos os maiores produtores de tomate do Araripe. Sabemos das dificuldades da pandemia, mas acreditamos e confiamos em nosso trabalho”, afirma.
Covid -19
Sobre a Covid-19, a prefeita comemorou o fato de ser o segundo município com o menor n[úmero de óbitos em Pernambuco. “O baixo número de óbitos e de casos ativos, salvo engano, cerca de 15, é fruto do desempenho da equipe da Secretaria de Saúde. No hospital Municipal temos uma ala específica para a Covid-19, com toda estrutura necessária para atender nossa população. Além disso realizamos higienização de ruas e prédios públicos, enfim. Infelizmente, a vacinação ainda está lenta pela quantidade de vacinas que foram disponibilizadas. Mas estamos aguardando a chegada de novas doses do Governo Federal para imunizarmos mais pessoas, explica.
Alfinetadas
Questionada sobre as parcerias e investimentos do Governo do Estado em Santa Cruz, a gestora foi sincera e não poupou alfinetadas. “Fico triste em falar que não há nenhum investimento do Governo do Estado, inclusive porque sou da base do governo, mas não posso dizer aquilo que a cidade não recebe. Sempre fui muito transparente, não estou dizendo que sou contra Paulo Câmara, mas não há investimento do Estado em nosso município. Estou construindo calçamento, barreiros e barragens, garagens das ambulâncias, tudo com recurso do munque o município recebe através do FPM. Não podemos nem culpar os deputados, porque creio que muitos deles têm vontade de fazer acontecer, mas não possuem o espaço pra isso”, diz.
A gestora afirmou ainda que não tem pretensão de concorrer a uma vaga na Alepe nas Eleições de 2022. “Não tenho pretensão de sair do meu município e ser deputada, justamente porque o governo não dá espaço para ações. Eu estaria de mãos atadas e não poderia representar meu povo como represento hoje, perdendo meu nome que construí ao longo deste tempo na política, com muita dedicação e suor”, frisou.