Prefeito de Juazeiro aponta redução da Covid 19, mas alerta sobre riscos de nova onda de infecções

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Apesar da gradual redução no número de infectados pelo novo coronavirus em Juazeiro, o prefeito, Paulo Bomfim, concedeu entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (31) para pedir que a população não abra não das medidas preventivas. O gestor mostrou-se preocupado com alguns bares que não estão respeitando os protocolos de distanciamento entre os clientes, recebendo mais pessoas do que seria permitido.

De acordo com Bomfim, se não houve conscientização, não restará outra alternativa que não seja determinar uma nova interrupção nas atividades onde forem identificados os riscos.

 “Quero fazer um apelo a esses juazeirenses que ainda não entenderam que esse vírus mata e que precisamos da ajuda de todos pra que a proteção continue. Neste momento é preciso estarmos todos do mesmo lado contra o coronavírus”, afirmou o prefeito, temendo uma nova onda de infecções.

Bomfim também aproveitou para prestar conta das ações executadas até aqui no combate à Covid-19. “Estamos entregando o kit merenda para que essas crianças não fiquem em casa sem alimentação. Contratei dois hospitais particulares aqui da nossa cidade. Em um coloquei o atendimento pediátrico , o Hospital São Lucas. No outro coloquei o atendimento adulto no hospital Pró-Matre. E a nossa UPA tem sido exclusiva para o atendimento do coronavírus numa parceria com o Governo do Estado da Bahia”, exaltou.

O gestor ainda ressaltou ter escolhido o momento certo para montagem do hospital de campanha. “Deixamos de transferir juazeirenses para outras cidades”, comemorou.

Novos leitos

Além dos 90 leitos já presentes na Rede PEBA, a estimativa é que até o fim dessa semana mais 20 unidades de tratamento intensivo começam a funcionar no Hospital Regional.

Entretanto, o prefeito da cidade reforça a importância das pessoas ficaram em casa sempre que possível. “Eu fiquei perplexo com as imagens que recebei neste final de semana com aglomerações de pessoas. Eu inclusive encaminhei para o comando da Polícia Militar. Alguns bares insistem em aglomerar e juntar muita gente”, apontou.

Paulo Bomfim afirmou que busca o diálogo e a compreensão mas “caso não consiga [resolver] no tratamento ordeiro, infelizmente teremos que suspender algumas atividades para proteger as pessoas