A Prefeitura de Casa Nova, por meio da Secretaria Municipal de Educação, divulgou nota nesta segunda-feira (9) esclarecendo que o professor alvo de uma operação do Ministério Público não integra a rede municipal de ensino. No comunicado, o órgão afirmou que “não compactua com qualquer tipo de conduta ilícita ou comportamento criminoso”.
A nota foi publicada após o Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Casa Nova e do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas do Norte (Gaeco Norte), deflagrar a Operação Idun para cumprir mandados de busca e apreensão nas residências do investigado, nos municípios de Casa Nova e Pilão Arcado.
Segundo o MPBA, o professor é suspeito de armazenar mais de 700 arquivos com imagens de abuso sexual infantil em uma conta de nuvem digital. Os registros incluem conteúdos de extrema violência, como estupro de bebês e crianças.
Durante a operação, foram apreendidos computadores, documentos e mídias eletrônicas. O objetivo da medida cautelar é interromper a prática criminosa, preservar provas digitais e identificar possíveis vítimas.
O caso está sendo acompanhado pelo Centro de Apoio Operacional da Criança e do Adolescente (Caoca), com atuação da Central de Assessoramento Técnico Interdisciplinar (Cati) do Norte, que prestará suporte psicossocial às eventuais vítimas.
A investigação permanece em sigilo e o nome do suspeito não foi divulgado. O MPBA alerta que a posse, o compartilhamento ou o armazenamento de imagens com conteúdo de abuso infantil é crime, e denúncias podem ser feitas de forma anônima por meio do telefone 127 ou pelo site oficial do órgão.