Prefeitura de Juazeiro finaliza ações da Semana Nacional de Combate ao mosquito Aedes aegypti com mutirão de visitas domiciliares

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Diversas ações junto à comunidade foram realizadas durante a Semana Nacional de Combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. A Prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria de Saúde (Sesau), encerrou as atividades, nesta sexta-feira (18), em um ‘Dia D’ com mutirões de visitas domiciliares pelos bairros Vila Nova Fé e Antônio Guilhermino. 

Cerca de 80 servidores do Núcleo de Endemias da Sesau percorreram mais de 2 mil imóveis e encontraram 30 focos do mosquito Aedes aegypti.  De acordo com o supervisor do Núcleo de Endemias, Diego Alves, o número preocupa. “É um número alto e preocupante, mas ao mesmo tempo, demonstra que de fato o trabalho foi realizado com muita destreza e muita atenção. E mesmo com esses focos encontrados, os que puderam ser eliminados, foram, recolhemos amostras para serem levadas ao laboratório de endemias, e após a coleta e eliminação, fizemos todo o trabalho educativo com os moradores”, explicou. 

Em cada visita, os agentes distribuíam panfletos educativos e reforçavam a importância de ações simples como evitar acúmulo de água em garrafas, potes de plantas, além de manter pneus e caixas d’água protegidos, principalmente neste período de incidência de chuvas na região. “Passamos as instruções e os cuidados que devem ser tomados dentro das residências para que esses focos não se tornem um surto naquela comunidade”, completou Alves. 

Para o morador Felipe Alves, o mutirão é muito importante para relembrar os perigos do mosquito. “A dengue é uma doença muito perigosa, e muitas vezes a gente acaba contribuindo para seu crescimento quando esquece de fazer nossa parte. Sempre que começa a chover eu já dou uma geral no meu quintal para evitar que o mosquito apareça e vou continuar de prontidão”, contou.

‘Dengue Zap’

A população pode continuar acionando o núcleo de endemias da Prefeitura de Juazeiro através do serviço ‘Dengue Zap’ (74 98827-9832). Nele é possível indicar a existência de locais que possam servir de criadouros para o mosquito, o que agiliza o atendimento de demandas relacionadas ao Aedes aegypti.