Presidente do STTAR rebate acusações de ex-funcionário: “está desequilibrado emocionalmente após demissão”

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Foto: Davi Mendonça/ Nossa Voz

Após a denúncia do ex-motorista do Sindicato dos Trabalhadores Assalariados Rurais de Petrolina (STTAR), Adriano Brito, sobre um suposto desvio de combustível na entidade, feita no Nossa Voz de ontem (02), a presidente do sindicato, Lucilene Lira (Leninha) participou do programa desta sexta-feira (03) para rebater as acusações feitas pelo ex-funcionário.

Leninha afirmou que a administração do sindicato tomou sim, providências, após os relatos do abastecimento anormal dos carros. “Eu gostaria de dizer que usamos os carros do sindicato para fazer trabalho de fiscalização, caímos em campo a partir das quatro da manhã. Quando ele trouxe o assunto à presidência, eu chamei os motoristas e recolhi os talões. E a partir deste momento, a secretária de finanças foi ao posto de gasolina e atualmente só abastece com a assinatura da presidência e da secretária. Antes eles tinham a confiança, cada um com seu talão no carro. Sempre houve uma prestação de contas mensal, os talões recolhidos e conferidos”, afirmou.

A presidente destacou ainda que a demissão do funcionário não foi motivada por nenhuma perseguição. “Lamento pelo colega que teve seus desejos contrariados , mas fui eleita pela classe trabalhadora para administrar a casa e demissões fazem parte quando for preciso, a empresa pode contratar e demitir quando há necessidade. Em nenhum momento houve perseguição, mas foi entendido que não queríamos mais a prestação de serviço do colaborador. Entendo que o colega ficou desequilibrado em relação ao seu emocional, a gente entende que esse é o momento que ele está passando com o ato da demissão”, pontuou Leninha.

A representante do sindicato indicou ainda que é “muita coincidência” de que diversas denúncias estejam surgindo durante o ano eleitoral. “O ex- motorista disse que percebeu a situação do abastecimento há 3 meses, justamente o período que venho sendo citada nos programas de rádio, por umas meninas da questão do assédio moral, depois vieram associar meu nome a um ocorrido no sindicato, são coisas que as pessoas precisam avaliar, tem que entender como isso vem fluindo, pois a gente percebe que é como se fosse questão de interesse pessoal, sem preocupação com um projeto voltado para a classe trabalhadora”, diz.