Professor presta homenagem a Osvaldo Coelho e reforça legado educacional no Vale do São Francisco

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A repercussão da matéria exibida pelo GR1, da TV Grande Rio, reacendeu nesta segunda-feira (24) o debate sobre a importância do legado deixado pelo ex-deputado Osvaldo Coelho para a educação do Vale do São Francisco. Entre as manifestações que ganharam destaque, está o artigo feito pelo professor universitário aposentado e memorialista Rinaldo Remígio, que escreveu um texto emocionado reconhecendo a trajetória e o impacto das políticas educacionais implementadas por Osvaldo na região.

Em seu depoimento, Rinaldo destacou que instituições como o IF Sertão, a Univasf e a Facape se consolidaram como pilares do desenvolvimento regional justamente porque nasceram de uma visão estratégica e comprometida com a transformação social. Segundo ele, lembrar essa história não é um gesto de nostalgia, é um ato de responsabilidade pública.

A seguir, o texto publicado por Rinaldo Remígio na íntegra:

QUANDO A MEMÓRIA VOLTA A SER NOTÍCIA

Por Rinaldo Remígio

A reportagem exibida hoje no GR1 pela TV Grande Rio trouxe novamente ao centro do debate público um capítulo decisivo da história do Vale do São Francisco: o legado educacional construído pelo saudoso deputado Osvaldo Coelho. Ao revisitar essa trajetória, a emissora cumpriu um papel essencial do jornalismo — o de manter viva a memória coletiva, especialmente quando ela representa avanço, desenvolvimento e oportunidades para milhares de pessoas.

Ao destacar a chegada e a consolidação do ensino técnico e superior na região, o GR1 resgatou mais do que um fato; resgatou uma visão. Graças a iniciativas estruturantes desse período, o Vale abriga hoje instituições que se tornaram pilares da educação regional: o Instituto Federal do Sertão, a Univasf, tema da matéria veiculada e a Facape. Juntas, essas instituições formam o motor acadêmico que movimenta pesquisa, qualificação profissional e transformação social em todo o VSF. Não é apenas ensino — é geração de futuro.

No entanto, vivemos tempos em que conquistas estruturais correm o risco de ser relativizadas ou esquecidas. Em meio às disputas políticas que marcam o cenário atual, o reconhecimento ao passado muitas vezes perde espaço para agendas momentâneas. É justamente por isso que a reportagem se torna tão relevante: ela interrompe esse ciclo de esquecimento e nos lembra que o desenvolvimento do Vale não foi obra de improviso, mas de planejamento, coragem e visão pública.

O jornalismo, quando cumpre sua missão, devolve aos cidadãos a capacidade de compreender de onde vieram e para onde podem ir. Ao relembrar esse legado educacional, o GR1 faz mais do que informar — emociona. Porque fala de um tempo em que o compromisso com a educação transformou realidades e abriu portas que ainda hoje permanecem abertas.

Em um momento em que tantos preferem olhar apenas para o imediato, a reportagem nos convida a uma reflexão necessária: o futuro se constrói com continuidade, reconhecimento e respeito à trajetória daqueles que contribuíram para que o Vale do São Francisco se tornasse referência regional em ensino superior.

Hoje, a TV Grande Rio não apenas trouxe uma matéria. Trouxe de volta o orgulho de uma história que merece ser lembrada — e celebrada.

Professor universitário aposentado e memorialista!