A capacitação preventiva, uma vez que não há nenhum registro da doença na região, foi ministrada pelo médico infectologista, Samuel Ricarte, que começou falando dos sete tipos de coronavírus que podem infectar pessoas.
Após situar o contexto epidemiológico (97% dos casos confirmados estão na China, um caso confirmado no Brasil, em São Paulo e 132 casos suspeitos), o médico descreveu os sintomas associados ao COVID – 2019, a exemplo de febre, tosse, dor de garganta, congestão nasal e pneumonia, definindo os critérios de um caso suspeito. “Além destes critérios clínicos, epidemiologicamente falando levamos em conta o histórico do paciente nos últimos 14 dias antes do início dos sintomas, histórico de viagem a área com transmissão local ou que tenha tido contato próximo com caso suspeito”, ressaltou.
Apresentando informações atualizadas do Ministério de Saúde, Samuel Ricarte, alertou também para o uso correto dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), atualizou informações sobre o diagnóstico, tratamento, fluxo de atendimentos e critérios de internação. ”Não há tratamento antiviral específico recomendado para a doença. As pessoas infectadas devem receber cuidados para ajudar a aliviar os sintomas e evitar a transmissão”, pontuou.
Na sequência, foram evidenciadas ainda algumas medidas de prevenção e controle a exemplo do uso de máscara, higienizar as mãos com frequência com água e sabonete líquido ou formulação alcóolica a 70%, principalmente antes de consumir algum alimento; utilizar lenço descartável para higiene nasal; cobrir nariz e boca (pode ser com o cotovelo ou com lenços descartáveis) quando espirrar ou tossir.
Para a enfermeira, Maria Rachel, o treinamento foi por demais oportuno. “Além de preventivamente trazer esclarecimentos e informações importantes esta capacitação proporciona tranquilidade ao profissional de saúde para que trabalhe adequadamente com responsabilidade e segurança”, concluiu.
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