O Partido dos Trabalhadores ingressou com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo que o governo pague imediatamente as pessoas que esperam pela liberação do auxílio-emergencial.
Segundo o Ministério da Cidadania, 50 milhões de pessoas foram pagas, mas o número de inscritos supera 96 milhões.
O ministro Onyx Lorenzoni disse que cerca de 33 milhões inelegíveis poderão corrigir informações no aplicativo para reavaliação do programa.
Segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, o PT questiona a constitucionalidade de trechos do decreto que regulamentou a lei que criou o auxílio emergencial, que fixa exigências para receber o dinheiro.
Na ação, a sigla também diz que a necessidade de CPF e de comprovação de renda dentro dos parâmetros estabelecidos, como a renda familiar total de até R$ 3.135, está dificultando o acesso ao benefício, criando longas filas nas portas da Caixa e das lotéricas, o que aumenta o risco de contágio.
Para o partido, o próprio governo sabota o pagamento e erros e irregularidades devem ser consertados em outro momento.
O PT sugere ainda que o prazo de 90 deveria ser revisto e que o Banco do Brasil deveria ser convocado para auxiliar a fazer o pagamento.