Ontem (24), em sessão especial, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Ranilson Ramos, foi eleito, por unanimidade,como novo presidente da instituição, para o biênio 2022-2023 e terá a conselheira Teresa Duere como vice-presidente.
Em entrevista ao Programa Nossa Voz, Ranilson contou que a meta da nova gestão é abraçar a vontade do povo. “A meta é encontrar o anseio do povo das ruas. Que os gestores possam a cada dia fazer a administração nos órgãos públicos com melhor serviço na educação, na saúde, na segurança e na infraestrutura. Que cada ato dos gestores públicos venham impactar na vida do homem e da mulher de Pernambuco”, disse Ranilson.
O conselheiro disse que já vem estudando sobre as prestações de contas de prefeituras e câmaras na última década. “O resultado que temos é até algo positivo, o número de rejeição vem diminuindo e temos um avanço muito bom na avaliação de contas dos gestores municipais. Tem casos que precisam ser melhor avaliados, principalmente que os gestores tenham consciência que é preciso melhorar os contornos que a lei impõe. A segunda tarefa para o combate a corrupção é integrar uma rede composta com todos os órgãos de controle, para que possamos caminhar e zerar essas questões de corrupção pública no Brasil”.
Para aprimorar o processo de votação de contas de gestores, Ranilson falou que vai buscar evoluir o regime de fiscalização. “Muitas prestações de contas acabam tendo um componente junto com a justiça, na maioria das vezes é justicializado e tem essa transversalidade. Não é possível que possamos concluir uma prestação de conta com mais previsibilidade. O critério é buscarmos para conclusão da prestação de contas, é uma função que temos que colocar para evoluir para uma fiscalização simultânea para aplicação daquele recurso”, contou ele.
A sessão escolheu também o conselheiro Valdecir Pascoal para a Corregedoria, o conselheiro Carlos Porto para a diretoria da Escola de Contas, o conselheiro Carlos Neves para a Ouvidoria, e os conselheiros Marcos Loreto e Dirceu Rodolfo para as presidências da Primeira e Segunda Câmara, respectivamente.