A vereadora diplomada Lucinha Mota (PSDB), toma posse hoje (23), na Câmara Municipal de Petrolina. Antes disso, ela concedeu uma entrevista ao Nossa Voz, a parlamentar expressou seu compromisso com os eleitores, afirmando: “As pessoas que confiaram a mim quase três mil votos elas confiaram também na certeza de que eu estaria do lado delas para defender Petrolina e os interesses da cidade. A gente vai concretizar esse momento, são apenas 14 meses, mas pode ter certeza que eu darei o máximo de mim”, afirmou.
Ela também destacou seu empenho na busca por justiça, mencionando a ação judicial que iniciou em relação a irregularidades no registro eleitoral.
“As pessoas mandaram vídeo e fotos comprovando a fraude eleitoral do partido Avante. Eu ingressei com ação na justiça e logo na primeira instância, o juiz deferiu o meu pedido, infelizmente a justiça é morosa. Passaram três anos e o Avante ocupando uma vaga legítima, porque a fraude ela acontece ali no ato do registro. Na época, procurei o PSOL Estadual, não tive apoio nenhum do município e estadual, eles não tinham sequer interesse de buscar informações nesse processo que o partido não teve interesse. Chamei para ingressarmos juntos ou então uma ação paralela, porque era de interesse também do partido” , destacou.
Lucinha Mota discutiu sua saída do partido PSOL, destacando a importância da defesa da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) e o motivo que a levou a buscar novos caminhos.
“Eu sair porque o pessoal não defendeu a criação da CPI. Como é que um partido tem ali uma das bandeiras de luta a defesa, vida, proteção para todos e no momento importante que eles deveriam praticar esse discurso eles se omitem. Então, vai de encontro a tudo aquilo que o partido prega. Eu não podia estar em um partido, no qual eu me limitei por anos defendendo uma bandeira e no momento que deveria ter um apoio não teve. A gente já sabia quem era o assassinado de Beatriz, então não era algo que iria beneficiar apenas a minha luta é beneficiar as Beatriz de Pernambuco, porque são muitos inquéritos parados”, explicou.
Em relação ao seu mandato, ela afirmou seu compromisso em trabalhar produtivamente como parlamentar, priorizando a justiça social, saúde, educação e cidadania. “São apenas 14 meses que vamos poder trabalhar de fato, apresentar propostas para que as pessoas de Petrolina sejam beneficiadas. A bandeira da justiça social, ela integra a saúde e a educação. Quero fazer um trabalho produtivo, efetivo, não ir para bancada para fazer uma posição com briguinhas, com discussões que não vão levar a lugar nenhum. Pelo contrário, quero ser uma parlamentar atuante.”, contou.
Lucinha Mota abordou a necessidade de abordar a situação da Compesa, ressaltando a importância de uma análise técnica e ouvir as comunidades antes de tomar decisões sobre a municipalização do serviço de água.
“Neste sábado, eu tive uma longa conversa com a governadora Raquel Lyra sobre esse problema da Compesa e ela designou uma equipe para solucionar o problema de falta de água. Eu me coloquei à total disposição, como falei sou solidária vou trabalhar, mas eu não vou vir com o discursinho de ponta ali para ficar batendo boca com ninguém não eu vou trabalhar, eu quero poder colaborar junto. Sobre a municipalização, eu acredito que deveria assim ser municipalizada, mas preciso estudar, ouvir pessoas para ver se de fato vai dar certo. Eu tenho que ouvir os engenheiros, eu preciso saber qual o melhor modelo que de fato vai ter efetividade”, finalizou.
Além disso, a vereadora expressou seu agradecimento à governadora Raquel Lira e compartilhou sua experiência na Secretaria de Justiça e Direitos Humanos. “Quero agradecer os 10 meses que estive no governo, aproveitar e agradecer a governadora Raquel Lyra, por ter me dado esse privilégio de estar ao lado de uma mulher incrível e uma bagagem com experiência enorme. Estive dentro da Secretaria de Justiça de Direitos Humanos, a gente viu quanto o estado pode contribuir e paralelamente aqui também”, salientou.
