A saúde pública do município de Petrolina foi assunto na sessão desta quinta-feira (07) na Câmara Municipal de Petrolina. Um paciente há mais de 20 dias internado no Hospital Universitário à espera de uma cirurgia para retirar um dedo necrosado, causou indignação e discussão entre os vereadores.
O Capitão Alencar, ao denunciar a situação do paciente internado no Hospital Universitário que aguarda a amputação de um dedo necrosado, se irritou com o colega, Ronaldo Silva, que interrompeu seu discurso e a primeira discussão foi registrada.
“O senhor (Ronaldo Silva) seja educado, a família me procura hoje, como que já fez angioplastia? Quer falar aqui com a família agora? A casa pede uma questão de ordem […] A família fez uma denuncia aqui a respeito do aparelho de hemodinâmica, que o aparelho está jogado às traças, na Univasf”, retrucou o parlamentar.
O vereador Zenildo Nunes foi o próximo a se pronunciar criticando o fato do Hospital Universitário ter os equipamentos de ponta encaixotados há meses, dificultando o atendimento da população. “A gente faz esse apelo a direção do Hospital Memorial, o Hospital de Traumas para que providencie urgentemente a angioplastia dessa pessoa para que ele não perca o pé, o dedão já tá perdido, já vai amputar o dedão. A família está desesperada porque a putrefação vai passar para o pé, vai passar para a perna e ninguém faz nada. Um mês esperando uma angioplastia, um absurdo!”, desabafou Zenildo.
Quem também se pronunciou trazendo críticas à saúde municipal foi o vereador Elismar Gonçalves que inclusive cobrou a reforma da unidade do Bebedouro, que tinha uma placa indicando a data da inauguração que até hoje não aconteceu. “Faz quinze dias que nós enviamos à secretaria municipal de saúde um ofício solicitando uma reunião para discutir algumas situações das unidades básicas do município de Petrolina. O alto índice de dengue, chikungunya, que passa claro pela Secretaria de Saúde, é preciso que a gestão possa tomar uma atitude. Convoco a questão da placa de uma obra em Bebedouro, a obra começou em 2018, a secretária deu uma previsão para conclusão da obra em março, nós estamos em abril e nem previsão de concluir a unidade básica do perímetro irrigado de Bebedouro. Fora isso, os relatos, os perímetros irrigados nos povoados do interior, na área de periferia, as Unidades Básicas de Saúde, a dificuldade de atendimento médico, a falta de medicamentos”, retrucou Elismar.
(Fonto: Ascom CMP)