Em nota encaminhada a imprensa, a Secretaria de Defesa Social reafirma que Marcelo da Silva concedeu um depoimento justo dentro das diretrizes legais. O detento, transferido do presídio de Salgueiro para a unidade prisional de Igarassu, confessou recentemente ter assassinado Beatriz Angélica Mota, morta em dezembro de 2015 numa escola particular de Petrolina. Em uma carta, supostamente de sua autoria e divulgada pelo seu advogado, Marcelo teria alegado ter assumido a autoria do crime sob pressão e no texto alegaria ser inocente.
“A Secretaria de Defesa Social reforça que todo o inquérito sobre o assassinato da menina Beatriz está sendo realizado dentro de todos os parâmetros legais, com zelo e lisura. Esclarece ainda que o indiciamento do suspeito do crime foi realizado após a identificação positiva através de comparação de DNA. Essa é uma prova técnico-científica, que foi ratificada pela confissão do preso que se coaduna com as demais provas existentes no inquérito policial e é compatível com a dinâmica dos fatos e toda a linha de tempo descoberta durante a investigação. Importante ressaltar que a Polícia Civil filmou o depoimento na íntegra, seguindo todas as regras legais, a fim de evitar quaisquer questionamentos, tentativas de macular a confissão ou estratégias projetadas para tumultuar o caso.
A SDS informa, ainda, que o caso segue sob sigilo, e a Polícia Civil de Pernambuco está dando continuidade às diligências solicitadas pelo Ministério Público Estadual, bem como à compilação de todas as provas necessárias para conclusão do inquérito policial e consequente remessa ao MPPE”, diz a nota da SDS.
Numa live realizada na noite de ontem (19), Lucinha Mota, afirmou não acreditar na inocência de Marcelo da Silva e revelou estar ponderando se antedera ou não o pedido do acusado, que ainda na carta teria solicitado um encontro com a mãe de Beatriz.