No Dia Mundial da Obesidade, celebrado em 11 de outubro, a Faculdade UNINASSAU Petrolina alerta sobre os riscos à saúde. A Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2018), divulgada este ano pelo Ministério da Saúde, aponta que a taxa de obesidade cresceu 67,8% entre os anos de 2006 e 2018.
Segundo o coordenador do curso de Nutrição, Rafael Pinheiro, nos últimos anos a população está mais consciente em relação à alimentação saudável, porém o consumo de produtos prejudiciais à saúde ainda é alto. “Apesar do aumento nos últimos anos do consumo de frutas e hortaliças, a dieta do brasileiro ainda contém muitos produtos com alto teor calórico, baixo valor nutricional, ultraprocessados”, destaca. O nutricionista ainda revela que a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de cinco porções diárias, pelo menos, cinco vezes na semana de frutas e hortaliças.
Apesar da OMS identificar o maior índice de pessoas obesas nos últimos treze anos, o estudo também destaca que a prática de atividade física aumentou 25,7%. “É essencial aliar alimentação e atividade física para uma vida mais saudável. Os benefícios da atividade física são inúmeros como: redução do índice de doenças como diabetes, hipertensão; melhora o estado psicológico; redução do peso corporal; maior disposição entre outros”, afirma a coordenadora do curso de Educação Física, Karla Melo.
Existem doenças que estão mais associadas à obesidade como hipertensão, diabetes, asma, fígado gordo, câncer, entre outras. “Diabetes e hipertensão são doenças crônicas que atingem muitos brasileiros e é preciso se atentar e buscar meios para cuidar da saúde, visando à qualidade de vida”, acrescenta Rafael.