Rubem Franca destacou a gravidade da situação do saneamento do bairro. “Logo que cheguei à Agência Reguladora tentei entender o sistema de esgoto aqui do bairro. (…) Procurei o projeto pra entender e ninguém tem. Tentei com a prefeitura, procurei no arquivos e não há”, relatou o diretor presidente, acrescentando que o projeto foi feito pela Secretaria de Habitação do Estado.
O gerente Regional da Compesa respondeu sobre a ausência do projeto de rede de esgoto tanto no Jardim Petrópolis, quanto na Vila Lion. Além disso, o local não possui rede de esgoto, mas a taxa mensal é cobrada. “Quem opera a ETI Jardim Petrópolis e a Vila Lion é a Compesa. Com a construção da Vila foi feita uma extensão da rede para atender parte do Jardim Petrópolis. Essa obra não foi concluída e a gente não opera essa rede no Jardim Petrópolis”, explicou João Raphael.
Mesmo conhecendo que a responsabilidade da rede de esgoto não é da prefeitura e sim do governo do estado, o gerente Regional da Compesa destacou que o bairro sofreu um crescimento desordenado, inclusive com invasões, casas construídas irregularmente obstruindo a rede.
Segundo João Raphael, a expectativa da Compesa é finalizar o projeto da rede de esgoto do bairro, que tem 32 anos, ainda em 2019 e, em seguida, buscar recursos para concluir a rede. Além disso, a Companhia se comprometeu a designar uma equipe para realizar desobstruções no bairro.
Por fim, Rubem Franca destacou a prefeitura continua empenhada na retomada do sistema de água e esgoto para acabar com o jogo de empurra-empurra entre a gestão municipal e a companhia.