(Foto: Ricardo Stuckert)
A senadora Simone Tebet (MDB-MS) pediu ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), reforço de segurança e escolta da Polícia Legislativa após receber ameaças de morte por ter apoiado o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e feito críticas ao presidente derrotado Jair Bolsonaro (PL) por ser antidemocráticao e não ter propostas concretas para melhorar a economia do país e, consequntemente, a vida do povo.
“Depois de entrar de cabeça na campanha de Lula, a senadora Simone Tebet passou a ser alvo de ataques raivosos de bolsonaristas, principalmente pelas redes sociais. As ameaças, inclusive de morte, aumentaram drasticamente nos últimos dias e obrigaram a parlamentar a agir”, diz um trecho da reportagem publicada nesta sexta-feira (4) pela Veja.
Ainda no dia 30, logo após o resultado da eleição, a senadora publicou um texto no Twitter agradecendo aos brasileiros e dizendo: “As urnas falaram, Vdenceu a democravia e a verdade. Via o povo brasileiro. Meus paranéns, presidente” e marcou a página de Lula.
A emedebista pediu um tipo de escolta que geralmente serve para senadores em viagens e eventos públicos fora de Brasília (DF). No caso de Simone, a polícia ficará 24 horas na escolta dela, onde quer que ela esteja.
Simone Tebet foi candidata a presidente e ficou na terceira posição na disputa, com 4,16% dos votos válidos no primeiro turno. O petista ficou na primeira posição, com 48,43%, e Bolsonaro em segundo lugar, com 43,20%.
No segundo turno, o ex-presidente venceu com mais de 60 milhões de votos válidos (50,9%), contra 49,1% do candidato à reeleição.
A senadora está na comitiva do presidente eleito que vai para no Egito participar da 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 27), que será realizada entre 6 e 18 de novembro. Lula foi convidado pelo presidente do Egito, Abdel Fatah al-Sissi.