Reconhecida como um dos principais polos de fruticultura irrigada do Brasil e referência nacional em exportações, Petrolina tem papel estratégico na economia do Nordeste e do país. Para melhorar a logística e transporte, foi confirmado pelo ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o retorno da Latam para operar a rota entre o Recife e a capital do Sertão. A operação, que deve começar no segundo semestre, foi comemorada pelo prefeito Simão Durando. A reativação das operações da companhia aérea irá garantir um avanço importante para a mobilidade no Vale do São Francisco, que vinha sendo afetado pela redução na oferta de voos.
Simão destacou o esforço conjunto que viabilizou a retomada, com articulações lideradas pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e o apoio das lideranças políticas Fernando Filho, Antonio Coelho e Miguel Coelho. “Essa é uma conquista grandiosa para Petrolina e toda a região. A volta da Latam amplia a conectividade e garante mais opções aos passageiros. Isso é resultado de um trabalho coletivo que reforça o compromisso com o desenvolvimento do nosso município”, afirmou o prefeito.
Segundo o prefeito, uma malha aérea estruturada é essencial para manter o ritmo de crescimento da cidade e fortalecer sua competitividade. “Petrolina é uma cidade que cresce acima da média nacional, atrai investimentos, gera empregos e tem uma produção agrícola que abastece o Brasil e o mundo. Para manter esse ritmo de crescimento, é fundamental contar com um transporte aéreo eficiente e estável”, completou.
Apesar da volta da Latam, Simão cobrou a consolidação de um acordo com a Azul Linhas Aéreas, que prevê a manutenção de dois voos diários na cidade. Atualmente, a companhia opera apenas com um horário, o que tem impactado a mobilidade e os custos das passagens. “Estamos em diálogo intenso com o ministro Silvio Costa Filho há dois meses e ele tem ajudado nessa conversa com a Azul. Existe um acordo para a empresa retomar os dois voos este mês, porém ainda não houve avanço. Por isso, estamos reforçando nossa solicitação porque essa perda já tem afetado o turismo e a economia de nossa região. Uma cidade do porte de Petrolina precisa estar bem conectada com os grandes centros urbanos para continuar avançando. A economia local e os passageiros não podem ser penalizados”, reforçou.
