Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Cruz pode fechar as portas

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Manifestação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Cruz.
(Foto: Cidinha Medrado/ Nossa voz)

O Sintesc – Sindicatos dos Trabalhadores em Educação do município de Santa Cruz da Venerada, vai fechar as portas no final de julho, se não houver chapa para disputar a nova diretoria. A atual presidente do Sindicato, Ivânia Barros, publicou um comunicado dizendo que este ano é para acontecer uma nova eleição, como informado na assembleia de 30 de março, avisando também que a atual diretoria não tem interesse na reeleição.

Reunião da classe.(Foto: Cidinha Medrado/ Nossa voz)

O comunicado exige que sejam avisados até 30 de julho, os nomes de quem tiver interesse em concorrer às eleições, caso contrário, não tendo chapas, o Sindicato cessará as atividades. A presidente conversou com o programa Nossa Voz no Araripe, ela lamentou que a categoria, no âmbito municipal, não tenha defendido com mais força, os direitos dos professores e disse que depois das eleições, os filiados não compareceram mais para as atividades.

“Um dos motivos principais, se não aparecer nova chapa para fazer eleição conforme o estatuto, é que iremos realmente dar baixa. Outro motivo, é porque os filiados simplesmente se afastaram. No último ano de gestão de Gilvan Sirino, 2016, quando ele não queria parcelar o salário, tivemos muitas greves e acionamos a justiça, ele cortou o convênio com o Sindicato, a atual prefeita Eliane também não quis conciliar, não conseguimos reaver. Os filiados não compareceram mensalmente para pagar o Sindicato, então não temos mais interesse, não vamos pagar do nosso bolso, para defender uma categoria que não quer ser defendida. Somente nós temos que correr atrás? Estamos deixando do jeito que entramos, de cabeça erguida, ninguém se corrompeu, como em outras diretorias”, lamenta a sindicalista.

(Foto: Divulgação)

Atualmente, a direção do SINTESC é preenchida pelas professoras Ivânia Barros, Geane Alencar Barros e Marlene Vieira. A sindicalista disse também, que ainda existem pendências para serem resolvidas, como a reformulação do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR), que ainda não foi concluída e uma extensa questão sobre a sobra do FUNDEF, dinheiro que deve ser investido na educação.