O comércio de Petrolina voltou a registrar uma boa movimentação em virtude das compras para o Dia das Crianças. De acordo com o presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio (Sindlojas), Joaquim de Castro, a estimativa de crescimento das vendas deve fechar num percentual entre 5% a 6%, em relação ao mesmo período de 2020. O avanço na vacinação e o fim das políticas restritivas de funcionamento dos estabelecimentos comerciais aliados a retomada econômica foram os fatores decisivos na mudança desse cenário.
“Nós tivemos em 2020 um ano complicado por cona de tudo isso que a população conhece e sabe do que ouve com o fecha e abre no decorrer do ano que prejudicou muito o comércio, o emprego, a renda. Esse ano estamos vivendo um período um pouco diferente, com uma certa tranquilidade, com uma certa segurança em relação a abertura das atividades econômicas e, com isso, o comercio e a economia em geral vem demonstrando uma certa força para recuperar. Inclusive com o crescimento do emprego, os dados do Caged estão mostrando que até agora no mês de agosto os empregos cresceram em torno de 2,2 milhões de contratações formais o que realmente ajuda muito no consumo porque é salário circulando, dinheiro circulando que refletirá no comércio”, analisou.
Apesar do saldo positivo, Joaquim de Castro considera que ainda há mais para avançar. “Com relação ao dia das crianças, tive a oportunidade de dar um giro para saber como estava o movimento no Centro da cidade, no shopping e percebi que realmente houve uma movimentação a mais pela data. Temos uma expectativa em relação ao ano de um crescimento de 5% a 6% em relação ao ano passado. Muita gente pode até avaliar dizendo que o ano passado foi muito fraco, mas não foi tão fraco assim. Tivemos uma queda em relação a 2019, mas foi pequena. Então, se tivemos um crescimento de 5% a 6% vamos ter um crescimento que talvez se equipare a 2019. É positivo. É o que queremos? Ainda não. O comércio tem potencial e condição de crescer muito mais do que isso. Mas é preciso que haja um retorno a normalidade completa”, finalizou.