SINPOL-PE convoca candidatas ao Governo do Estado para sabatina sobre segurança pública

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O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (SINPOL-PE) convoca as candidatas ao Governo do Estado, Marília Arraes (Solidariedade) e Raquel Lyra (PSDB) para uma sabatina onde serão debatidas as questões de segurança pública do Estado e as necessidades dos Policiais Civis. As candidatas ao pleito disputam o segundo turno das eleições no dia 30 de outubro. Esse é um momento para tratar de um tema que há muito tempo vem sendo negligenciado no estado, e a consequência disso, é o aumento no número de crimes em Pernambuco. De janeiro até outubro foram registrados mais de 2.600 homicídios no Estado.

Antes do primeiro turno, ambas as candidatas assinaram uma carta compromisso no SINPOL-PE sobre os apontamentos do Sindicato acerca da segurança pública e sobre os interesses dos Policiais Civis.

De acordo com o presidente do SINPOL-PE, Rafael Cavalcanti, além ouvir as ideias sobre a questão da segurança pública, é importante também ser debatido o que pode ser feito para que os profissionais da Polícia Civil trabalhem com mais segurança e tenham condições adequadas para o trabalho seja feito com mais qualidade e efetividade.

“É de extrema importância saber quais ações que nós teremos ao longo dos próximos quatro anos, ações imediatas, de médio prazo e longo prazo dentro da gestão em segurança pública, independente de quem assuma o Governo em janeiro de 2023, para que a gente comece a reverter esse quadro de violência gigantesca e que só cresce em Pernambuco. Também da mesma forma para que possamos começar a mudar esse quadro de extrema desmotivação e de falta de capacidade estrutural e funcional da Polícia, da Polícia Civil especificamente, de dar seguimento as suas funções de investigação e elucidação de crimes”, explica. 

Ainda de acordo com o presidente do SINPOL-PE, a sabatina está aberta para que as candidatas possam decidir o melhor dia, hora e formato. 

“Nós convocamos elas para uma sabatina para discutir segurança pública de forma muito democrática e no formato aberto para que as candidatas possam ficar à vontade.  Nós  prezamos pelo estabelecimento de um diálogo que consiga realmente discutir de forma serena e efetiva, os problemas da segurança pública, que não são simples. Queremos também a garantia de que a instituição máxima de representação dos Policiais Civis será ouvida ao longo dos próximos anos independentemente de quem seja a Governadora”, finaliza Rafael Cavalcanti.