O secretário de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco, Dilson Peixoto participou do Nossa Voz desta quinta-feira (28) para falar sobre a homologação do resultado da licitação para construção dos sistemas de abastecimento d’água do Programa de Integração do São Francisco (PISF). O programa contempla obras complementares à transposição do Rio São Francisco, que podem beneficiar 12 mil pessoas residentes em comunidades localizadas a até cinco quilômetros das margens dos canais Norte e Leste da transposição.
Serão investidos pouco mais de R$ 45 milhões na implantação de 42 sistemas simplificados de abastecimento em assentamentos, comunidades rurais e quilombolas. “A licitação foi concluída e agora a gente vai assinar a ordem de serviço. (…) É importante dizer que esse projeto é totalmente financiado com recurso do Governo Federal, que está alocado no orçamento desde 2014. Então, a gente agora vai começar efetivamente a obra, ainda este mês de dezembro”, destacou o secretário Dilson Peixoto, garantindo que a previsão é que as obras sejam concluídas em até 24 meses após assinatura da ordem de serviço.
“São 108 comunidades que hoje, muitas vezes, só têm água quando tem o carro-pipa, vão passar a ter água tratada. Porque a gente vai captar do rio, construir uma estação de tratamento para cada sistema e essa água vai vir totalmente tratada, potável, pra casa das pessoas. (…) A gente vai discutir com eles a cobrança de uma tarifa, a menor possível, pra que a gente possa ter recursos pra gerir o sistema”, garantiu Peixoto explicando que a ideia do Governo de Pernambuco é que esse sistema seja perene.
Projeto Água Doce
Sobre o Projeto Água Doce, que também esta sendo reativado para promover a implantação de sistemas de dessalinização de água por meio da osmose inversa, proporcionando fornecimento de água potável para comunidades de baixa renda no Sertão, que onde Petrolina não tem comunidades inclusas, o secretário justificou: ” Esse projeto que a gente está encaminhado agora, o Água Doce, também é um projeto antigo, um projeto que começou em 2013. (…) O Governo do estado estabeleceu critérios que eu concordo, por exemplo, quais são os municípios que tem o pior balanço hídrico, ou seja, qual o município onde tem menos água ofertada para a população, segundo, quais são os municípios que são mais pobres”.
No entanto, em um segundo momento, novas comunidades, incluindo as de Petrolina onde cerca de 90% da área de sequeiro só tem acesso a água salobra, podem ser beneficiadas.