Empenhado na eleição de Raquel Lyra ao governo de Pernambuco, Armando Monteiro voltou a frisar em entrevista ao Nossa Voz de hoje (09), que o projeto político do PSB apresenta claros sinais de esgotamento. Comandando o Estado desde a primeira eleição de Eduardo Campos em 2006, o partido deve apresentar o nome de Danilo Cabral para a disputa deste ano. A escolha do deputado federal foi classificada por Armando como mais do mesmo, ou, nas palavras do próprio ex-senador, um “rosto antigo num projeto velho”.
“Esse projeto do PSB já dá sinais de fadiga, de envelhecimento, são 16 anos. O Danilo Cabral é um rosto antigo num projeto velho. O que eu quero dizer com isso é que no campo das oposições houve uma renovação de quadros. Eu falo com a autoridade de quem foi candidato a governador nas duas últimas eleições. Mas, o que se constata é que os quadros no campo da oposição se renovaram, você tem gente nova, mas gente capaz e competente. No caso do PSB, esse projeto que já dá sinais de fadiga, vai ter o rosto de um candidato antigo, de um velho quadro do PSB, que tem os mesmos conceitos e a mesma mentalidade e que não tem o perfil de liderança de , por exemplo, um Eduardo Campos, do passado”, detalhou.
Sendo assim, para Monteiro, Cabral estará limitado ao comando dos caciques políticos socialistas, incapaz de inovar em sua gestão. “Eu acho que será alguém que terá fidelidade aos compromisso de manutenção do poder aos interesses do PSB, mas me parece que não está a altura do desafio de poder liderar Pernambuco em uma nova fase em que o mundo, o Brasil e Pernambuco estão desafiados a encontrar novos caminhos e para isso é fundamental uma liderança que possa motivar a sociedade, mobilizar a sociedade em torno desses objetivos”, classificou.
