Atuando em Brasília como Subsecretário de Articulação com Estados e Municípios do Ministério do Planejamento e Orçamento, Geraldo Júnior afirmou, em entrevista ao Nossa Voz desta sexta-feira (28), que tem envidado esforços na oitiva das demandas dos estados e municípios brasileiros. Entre os principais desafios enfrentados estão a extensão territorial brasileira e suas peculiaridades, identificadas em cada região.
“É muito desafiador porque nós temos 26 estados, um Distrito Federal e 5.570 municípios que nós temos esse desafio de dialogar e criar essa interface entre esses municípios e o Ministério do Planejamento, quando nós somos procurados. Então, qualquer demanda que exista para o Ministério do Planejamento que envolva esses entes federativos, acaba resvalando na nossa atuação”, apontou.
Entre as ações previstas pela pasta de Orçamento e Articulação, estão o atendimento às emergências climáticas que prejudicaram o desenvolvimento nacional. “Acompanhamos a atuação do ministério em outras frentes, como por exemplo, essa questão do Rio Grande do Sul, as queimadas no Pantanal. Um projeto que o Ministério tem desenvolvido que são as rotas da integração Latino-Americanas, que é justamente fazer uma conversão do nosso sistema de exportação a partir do Oceano Pacífico. A nossa ministra esteve na China, na mesma comitiva em que esteve o presidente da Abrafrutas, Guilherme Coelho. Enfim, a gente acaba tendo que atuar em várias frentes dentro da nossa atuação e do ministério. A gente está começando, aos pouquinhos. Já tive diálogos com vários prefeitos, já estive com a governadora, Raquel Lyra. Tem existido outras demandas do país inteiro como Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Bahia, Piauí, mas aqui em Pernambuco já iniciei alguns diálogos”, ressaltou.
Questionado sobre a aproximação com os prefeitos da região, Geraldo Júnior confirma já ter iniciado esse processo. “Eu estive na confraternização da Amupe, em Brasília, e estivemos com vários prefeitos, como George Duarte (Santa Maria da Boa Vista), com o prefeito de Parnamirim, Nininho, e com João Bosco, prefeito de Granito. Temos procurado dialogar e se colocar à disposição para ajudar esses municípios e as instituições. Como exemplo eu cito a Univasf, que estava com um problema sério e precisava aprovar um projeto de Lei de suplementação orçamentária e assistência estudantil. O reitor soube da nossa presença no ministério, nos ligou pediu ajuda e nós buscamos nosso contato no Senado Federal. Temos procurado ajudar sempre que somos demandados, entendemos que essa é a nossa missão”, pontuou.
