Agentes da Delegacia de Homicídios da Capital prenderam, na manhã desta terça-feira (5), Cezar Daniel Mondego de Souza, suspeito de envolvimento na morte do advogado Rodrigo Marinho Crespo, no Centro do Rio. Outros dois suspeitos de terem participação no crime estão foragidos.
O suspeito preso trabalhava na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) com cargo comissionado de assessor do Departamento de Patrimônio da Casa. O salário é de R$ 6 mil.
Os investigados por envolvimento no assassinato do advogado são:
- Cezar Daniel Mondego de Souza: apontado como responsável por monitorar a vítima no dia do crime e nos dias anteriores. Tinha cargo comissionado com salário de R$ 6 mil na Alerj e foi preso nesta terça.
- Eduardo Sobreira Moreira: também é suspeito de vigiar os passos da vítima até a execução. Está foragido.
- Leandro Machado da Silva: policial militar que, segundo as investigações, providenciou os carros usados no crime. Também é apontado como segurança de Vinícius Drumond, filho do contraventor Luizinho Drumond. Vinícius nega.
Em 29 de fevereiro, Cezar foi exonerado do cargo, mas na segunda (4), a exoneração foi considerada sem efeito, o que significa que ele retornaria à Alerj nesta terça.
Até a última atualização desta reportagem, a Alerj não havia se manifestado a respeito da exoneração e do retorno de Cezar ao cargo.
Segundo a polícia, Cezar e Eduardo Sobreira Moreira, que está sendo procurado pela polícia, foram os responsáveis pela vigilância e monitoramento da vítima nos dias que antecederam o crime.
O carro usado pela dupla foi alugado pelo policial militar Leandro Machado da Silva.
Além de Cezar, Eduardo também trabalhava na Alerj. Ele foi nomeado três dias após o crime, segundo publicação no Diário Oficial do estado de sexta-feira (1°).
Eduardo e Leandro tiveram prisão temporária de 30 dias decretada pela justiça, mas ainda não foram encontrados.
Os investigadores já descobriam que o PM Machado tinha a prática de alugar veículos na locadora da Zona Oeste do Rio. Ainda de acordo com as investigações, o carro foi entregue a Eduardo.
Machado já foi investigado e preso pela prática de homicídio, e por integrar grupo paramilitar com atuação em Duque de Caxias.
A polícia continua as investigações para tentar identificar outros envolvidos e a motivação da execução do advogado no Centro do Rio.
Fonte: G1