A Prefeitura de Petrolina, através da Secretaria de Saúde, oferta no Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF) consultas e acompanhamento com fisioterapeutas para tratamento de incontinência urinária, os atendimentos ocorrem nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Essa doença acomete cerca de 5% da população mundial, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde. Em Petrolina, a fisioterapia pélvica, especialidade que atua na reabilitação das disfunções do assoalho pélvico, é oferecida em quatro postos de saúde.
O serviço pode ser encontrado nas seguintes unidades: UBS Lourival Rodrigues Lima Filho, bairro Terras do Sul (terça-feira das 11h às 17h); UBS Anália Batista, bairro Cosme e Damião (quarta das 7h às 17h); UBS do bairro São Joaquim (quinta das 7h às 12h); e UBS do bairro São Jorge (quinta das 12h30 às 17h). Os atendimentos são assegurados para os pacientes que comparecem com a guia médica confirmando disfunção pélvica, incontinência urinária ou qualquer outra disfunção do assoalho pélvico.
Ana Carolina Cunha trabalha na área e é fisioterapeuta, ela fala que a incontinência urinária pode ser identificada pela própria paciente. “A mulher ou o homem pode identificar ao sentir suas vestimentas íntimas molhadas, a partir da frequência do caso, passa a ser avaliada por uma fisioterapeuta e ter alguns testes realizados. A Incontinência Urinária é a perda involuntária, que não pode ser controlada, de urina, podendo ser em gotas ou jatos. Essa perda pode acontecer ao realizar esforços, como rir, tossir, espirrar, pular, correr, ou quando sente uma vontade muito forte de ir ao banheiro e não conseguir segurar até chegar até ele”, descreve a fisioterapeuta.
Sobre o tratamento, Ana Carolina Cunha enfatiza que é necessário ter mudanças no comportamento. “O tratamento padrão ouro é a Fisioterapia Pélvica, esse serviço é gratuito e conta com o olhar atento da gestão do Prefeito Simão Durando. A partir desse trabalho que desenvolvemos, é possível ter outros indicativos, como queda de algum órgão, fragilidade da musculatura e a perda de urina é motivo de constrangimentos para as pacientes. A depender de quanta urina se perca, a mulher ou homem evita sair de casa para não correr o risco de ter um episódio em público. Além disso muitas mulheres, em especial, usam protetor diário de calcinha, irritando a pele da região íntima, causando não somente assaduras quando também um alto gasto financeiro”, concluiu.