As temperaturas extremas em 2022, principalmente na Europa e na China, contribuíram para que os últimos oito anos fossem os mais quentes registrados no mundo, de acordo com o Copernicus, serviço de monitoramento do clima da União Europeia (UE). No geral, a temperatura global no ano passado ficou 1,2 ºC acima dos níveis pré-industriais do século 19.
No Brasil, porém, o cenário foi diferente em 2022. Ondas de frio atípicas fizeram as temperaturas médias cair na maior parte do país. A exceção foi na região da floresta amazônica, que não recebeu essas ondas e apresentou aumento na média de temperatura.
Meteorologistas ouvidos pelo g1 dizem que não houve nenhum fenômeno meteorológico específico que justicasse esse quadro na Amazônia.
O que se tem de dados é que, principalmente no segundo semestre de 2022, tivemos meses mais quentes, que coincidiram com o período mais seco, fazendo com que as temperaturas no ano ficassem acima da média.
No caso da Amazônia, os constantes recordes de desmatamento, queimadas e focos de calor só agravam o aquecimento global. Já em setembro de 2022, o número de queimadas registradas na floresta tinha superado o total de 2021 inteiro, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Fonte:G1