Um mês após posse, Macaé Evaristo ainda tenta montar equipe e acelerar apuração sobre assédio

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Um mês após tomar posse oficialmente no Ministério dos Direitos Humanos, em meio a uma denúncia de importunação sexual no governo no governo, a ministra Macaé Evaristo ainda tenta encontrar substitutos para a equipe do antigo titular da pasta, Silvio Almeida, e acelerar investigações sobre assédio moral envolvendo servidores.

Sem ainda ter anunciado novos planos, seu foco nesse período foi divulgar programas iniciados na gestão do antecessor, como o que prevê auxilío para moradores de rua e de atendimento a populações quilombolas.

Desde a posse, em 27 de setembro, Macaé Evaristo tem dedicado parte da sua rotina de trabalho a acompanhar pessoalmente as denúncias recebidas internamente pela pasta. Foram elas as responsáveis pela demissão em setembro de Silvio Almeida, deixando o caminho livre para Macaé até a cadeira de ministra. Desde agosto, foram 23 denúncias que estão em análise sob a supervisão da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH).

Almeida foi demitido após a organização Me Too Brasil afirmar ter recebido denúncias de assédio sexual contra ele, que nega as acusações. O caso está sendo investigado pela Polícia Federal e pela Comissão de Ética da Presidência da República, que recebeu nas últimas semanas mais duas denúncias contra o ex-ministro.

Na esteira da saída de Silvio Almeida, outras denúncias começaram a aparecer na pasta, envolvendo, principalmente, assédio moral entre membros da equipe do ex-ministro. Entre os casos que se tornaram públicos estão os envolvendo a assessoria de comunicação e o Secretário Nacional dos Direitos da Criança e Adolescente, Claudio Augusto Vieira da Silva, exonerado durante a gestão de Macaé, em 16 de setembro.

Membros da equipe de Macaé afirmam que a ministra ainda tenta encontrar um substituto para a Secretaria dos Direitos da Criança e Adolescente. Já na comunicação, a ministra levou para brasília profissionais de Minas Gerais, alguns deles que faziam parte de seu gabinete Assembleia Legislativa.

Na esteira da saída de Silvio Almeida, outras denúncias começaram a aparecer na pasta, envolvendo, principalmente, assédio moral entre membros da equipe do ex-ministro. Entre os casos que se tornaram públicos estão os envolvendo a assessoria de comunicação e o Secretário Nacional dos Direitos da Criança e Adolescente, Claudio Augusto Vieira da Silva, exonerado durante a gestão de Macaé, em 16 de setembro.

Membros da equipe de Macaé afirmam que a ministra ainda tenta encontrar um substituto para a Secretaria dos Direitos da Criança e Adolescente. Já na comunicação, a ministra levou para brasília profissionais de Minas Gerais, alguns deles que faziam parte de seu gabinete Assembleia Legislativa.

Fonte: O Globo