A falta de pagamento aos médicos anestesistas levou à suspensão das cirurgias na UPAE Petrolina em Pernambuco. De acordo com a Dra. Claudia Beatriz, secretária-geral do Simepe, a situação é delicada, pois há cerca de 16 semanas sem realizar cirurgias devido à falta de pagamento por parte da Fundação Gestão Hospital Martiniano Fernandes (FGH), organização social responsável pela UPA. [Veja matéria completa]
Em nota enviada à produção do programa Nossa Voz, “a Coordenação Geral da UPAE Petrolina informa que a unidade não possui nenhum tipo de débito com qualquer profissional ou empresa de prestação de serviços”. Confira os esclarecimentos enviados.
“Esclarece ainda que, ao anunciar a suspensão das atividades, os profissionais que prestavam, naquele momento, serviço de anestesia à UPAE, não alegaram a existência de débitos para justificar o encerramento do contrato.
Ao contrário, de acordo com o ofício de número 21/2023, enviado à coordenação da UPAE Petrolina, em maio de 2023, os profissionais informaram a suspensão do serviço dentro de um prazo de 30 dias, condicionando sua permanência à atualização contratual, sem qualquer proposta ou contato prévio.
Importante ressaltar que, ao serem instados a apresentar uma proposta de reajuste, solicitaram uma atualização contratual de mais de 40%, valor impraticável para a região, bem como para a UPAE.
Por fim, a coordenação geral da UPAE Petrolina esclarece que segue realizando as cirurgias que não necessitam da intervenção anestésica e que está com processo de seleção aberto para novos profissionais”.
