Em matéria de legislação de trânsito e políticas públicas no Brasil, um dos principais avanços, se deu com a instituição do sistema de regulação de vagas de estacionamento nos centros urbanos, Zona Azul. Tal importância se justifica com o crescente número de veículos automotores que circulam nas cidades. Em Petrolina (PE), o Centro comercial está sendo destaque e alvo de críticas com relação ao uso do aplicativo do Zona Azul, como também da prática cotidiana da utilização da vaga de estacionamentos, muitos petrolinenses preferem estacionar em locais privados.
Lázaro César, morador do bairro Tancredo Neves, em Juazeiro (BA), contou e fez questionamentos ao programa Nossa Voz, desta quinta-feira (10) que teve dificuldade ao utilizar o aplicativo. “Trabalho com tecnologia e tive dificuldades em acessar o aplicativo esse dias. O saldo nos pontos para colocar o crédito rotativo não é suficiente, são os pontos e lojas credenciadas que ficam espalhadas no Centro da cidade. Sempre no período da tarde estaciono para trabalhar, e o aplicativo é um facilitador no cotidiano. Tiraram as meninas que trabalhavam e colocaram o aplicativo, isso é um ponto positivo e prático, mas quem tem dificuldades para acessar, aquela pessoa idosa que não tem nem celular ou internet?”.
Para o morador Nelson Lacerda, que residente no bairro Cohab IV, destacou seu ponto de vista sobre o Zona Azul. “Gostaria de uma orientação, porque eu deixo de entender por não compreender. O Zona Azul aqui, não importa, não interessa a quantia que você vai pagar para ficar estacionado, às vezes você se passa, esquece de recarregar, e quando volta tem uma notificação de irregularidade (…) isso é um meio de arrecadar dinheiro. Para evitar esse tipo de transtorno, eu prefiro o privado, pois se um retrovisor do carro quebra ou qualquer coisa que acontece com o veículo, a AMMPLA não se responsabiliza. Em Juazeiro não é diferente, já fui multado lá, procurei um funcionário do Zona Azul para pagar e não achei. Precisa informar mais, preparar a população melhor. O interesse deles é a multa”.
A produção do Nossa Voz procurou a Autarquia Municipal de Mobilidade (Ammpla) para os devidos esclarecimentos.
(Imagem ilustrativa: Google Play)