Vereador fala sobre benefícios da aprovação do bônus regional para ingresso na Univasf e defende percentual de 5%

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Durante sessão desta quinta-feira (12) na Câmara de Petrolina, o vereador Diogo Hoffmann defendeu o Bônus Regional para ingresso dos estudantes sertanejos na Universidade Federal do Vale do São Francisco.

“Como as senhoras e os senhores sabem, eu fiz parte da comissão que está discutindo a implantação deste bônus, que produziu o relatório final que foi encaminhado ao Conselho Universitário para apreciação. Foi inclusive solicitada uma reunião em caráter extraordinário na próxima semana para que o assunto possa ser debatido e aprovado no Conselho Universitário e possa haver a inserção desse bônus regional já no próximo processo seletivo para ingresso na Univasf”.

O parlamentar também falou sobre a expectativa da aprovação da proposta pelo Conselho Universitário, o que reforçará o legado de Osvaldo Coelho na assistência aos estudantes do Sertão. “A gente precisa fazer uma menção a saudosa memória do deputado, Osvaldo Coelho, que quando pensou a Univasf, pensou um local onde estudantes sertanejos, para que os pais sertanejos pudessem ver seus filhos estudando. Hoje isso se cumpre em grande parte dos cursos. Nós fizemos um estudo amplo, a comissão se debruçou sobre os últimos três, quatro anos e identificou que em praticamente  todos os cursos há uma massa de filhos de sertanejos e sertanejas estudando na Univasf. Porém, o curso de medicina ainda tem um número significativo de pessoas vindo de fora, e nós não queremos, de forma nenhuma, inibir as pessoas vindas de fora, mas queremos permitir que o filho e a filha do sertanejo possam cursar medicina na nossa universidade”, apontou.

Defensor da medida, Diogo Hoffmann, que participou dos debates relativos ao tema, explica o percentual de 5% na nota dos optantes pelo curso de medicina. “A comissão identificou e propôs um percentual de 5% no acréscimo na nota do Enem para os estudantes que querem ingressar no curso de medicina. Mas eu volto a dizer que esta é uma decisão que cabe ao Conselho Universitário. Pelos estudos que nós fizemos, esse valor seria significativo e mudaria a realidade do quantitativo de estudantes sertanejos na Univasf. O percentual de 5% é adequado, baseado num estudo relacionado aos próximos cinco anos”.