Cada dia tem sido mais recorrente os golpes de pedido de transferência de valores através de números de whatsapp clonados. A jornalista e social media da área de gastronomia, Paula Theotônio, foi vítima de um desses golpes, porém, de forma um tanto diferente: O golpista pegou uma foto da jornalista, colocou em um outro número de telefone e tentou solicitar dinheiro do pai dela. Por sorte, o senhor percebeu que não era a filha por um pequeno motivo: “Eu o chamo de painho e dessa vez não chamei. Então, ele percebeu que não se tratava de mim”, contou Paula.
Paula inclusive destaca que essa é uma dica valiosa para não cair nos golpes: “Sempre ter códigos com as pessoas mais próximas, com quem você tem costume de fazer transações como transferências e pegar dinheiro emprestado. Outro ponto essencial é ir nas configurações do whatsapp e ativar a ‘autenticação em dois fatores’, pois, quando o seu whatsapp for colocado em outro dispositivo, pede um código de seis dígitos que só a pessoa tem”, explica.
Outro ponto destacado pela jornalista é ficar atento à mensagens de prêmios, mesmo sendo de marcas conhecidas. “Hoje em dia com a era de influencer, é muito comum um golpista imitar a página de uma marca e entrar em contato oferecendo prêmios. É importante se atentar para o número de seguidores da página, se as postagens são feitas no mesmo dia, se há erros pequenos de português. Então, não devem sair clicando em links, deve tentar entrar em contato com a empresa pelos canais oficiais, no telefone e conferir”, pontua.
Paula explica também o que fazer em caso de ser vítima de golpe. “Procurar fazer prints, tentar pegar o máximo de dados e procurar a polícia. Não esperar que o suporte destas empresas façam algo, elas não são ágeis nestes casos e os bandidos estão cada vez mais sofisticados em burlar a segurança destas ferramentas”, diz.
“Outra dica que eu dou para saber se o seu nome ou CPF está sendo utilizado por terceiros é fazer o cadastro no site https://www.gov.br/pt-br, onde você acompanha todas as movimentações junto ao Banco Central, os registros de contas abertas, chaves pix, empréstimos pedidos, etc”, conclui Paula.
