Os números fazem parte da Pesquisa Industrial Anual Empresa 2017 (PIA Empresa), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quinta-feira (6).
Em relação ao número de empregos, também houve retração no setor industrial em Pernambuco, com queda de 2,21% no período. O setor que mais empregou no estado continuou sendo o de produtos alimentícios, com 69.730 pessoas ocupadas, embora tenha apresentado recuo de 6,85% em relação a 2016. Já o setor de fabricação de produtos de fumo foi o que menos empregou, com apenas 153 pessoas ocupadas, e apresentando uma retração de 57,26% no pessoal ocupado sobre o ano anterior.
No Brasil, a variação negativa foi de 3%. O setor que apresentou a maior redução foi o de fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, que apresentou uma queda de 26,09%. Por outro lado, a maior expansão foi sentida no segmento de fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, passando de 14 unidades locais para 50 em 2017, um incremento de 257,14%.
O maior salário pago em 2017 veio do setor de fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, com valor médio mensal de R$ 6.707,79. Já o segmento de confecção de artigos do vestuário e acessórios registrou o menor salário médio mensal, de R$ 1.164,31.
A Pesquisa Industrial Anual Empresa (PIA Empresa) é realizada anualmente pelo IBGE junto às indústrias de transformação de todo o Brasil e utiliza dois estratos estatísticos: o estrato certo investiga todas as unidades fabris com mais de 30 pessoas ocupadas, enquanto o estrato amostral é definido levando em conta pessoal ocupado e atividade industrial, por Unidade Federal. (Com informações: Diario de Pernambuco)