Lula sobre jornalistas: ‘Não vão ser mais ofendidas por um presidente’

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Foto: Sergio Lima / AFP - 9/11/22

Petista toma posse no governo federal em 1° de janeiro e prometeu governo baseado na ‘normalidade’ e sem ‘tempo para vingança’

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) garantiu a jornalistas, nesta quarta-feira (9/11), que sua relação com os profissionais de imprensa não vai ser pautada por violências verbais. A fala foi uma crítica indireta ao atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), que recorrentemente atacou jornalistas – sobretudo mulheres.

“Tenho certeza de que, independentemente da pergunta que vão fazer, vocês estão há uma semana dormindo mais tranquilas. Não vão ser mais ofendidas por um Presidente da República. Não vão ser violentadas verbalmente por um Presidente da República”, disse Lula, em Brasília (DF).

O petista foi à capital federal para uma série de reuniões com nomes como Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado Federal. A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, também se encontraram com o futuro chefe do poder Executivo.

“Vim para dizer às instituições: o Brasil vai voltar à normalidade. A gente vai voltar a dormir tranquilo, a sonhar e a ter o prazer e o orgulho de ser brasileiro em tempo de paz”, explicou Lula. “Não há tempo para vingança, raiva ou ódio. O tempo é de governar”, garantiu.

‘Sem briga’

Lula derrotou Bolsonaro no segundo turno por 50,9% a 49,1% dos votos válidos. O vencedor do pleito projetou uma transição tranquila entre os governos.

 “Tudo vai acontecer dentro de muita normalidade. Vocês poderão até ter surpresa de como as coisas vão acontecer sem tanta briga. É o Brasil que está precisando de um novo comportamento”

(Estado de Minas)