Para superintendente da Codevasf, abatedouro de Dormentes promove crescimento econômico e segurança alimentar

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Nesta quinta-feira (11), às 10h30, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) inaugurará o Abatedouro de Caprinos e Ovinos de Dormentes. Este é o primeiro abatedouro do gênero na cidade, representando um avanço significativo para os produtores locais. Com um investimento de cerca de R$ 6 milhões, a expectativa é que o abatedouro injete R$ 4 milhões mensais na economia local.

A cerimônia de inauguração contará com a presença de autoridades como o Ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes; o Diretor-Presidente da Codevasf, Marcelo Moreira; e os senadores Humberto Costa e Teresa Leitão.

O abatedouro tem a capacidade de realizar entre 150 e 200 abates certificados por dia, permitindo que os produtores ofereçam carne de alta qualidade diretamente aos consumidores. Este empreendimento não só proporciona uma fonte de alimento seguro, mas também incrementa a renda local de maneira significativa.

Benefícios e Segurança Sanitária

Edilázio Wanderley, superintendente da Codevasf, destacou que o investimento vai além de incrementar a renda dos criadores locais; ele também promoverá a segurança sanitária para os consumidores. “Para evitar o consumo de carne clandestina, fortalecemos esse arranjo produtivo tão importante e tratamos de saúde pública. Dados mostram que na região do São Francisco são abatidos cerca de 16.000 animais mensalmente de maneira culturalmente precária. Embora isso não signifique que a carne seja ruim, do ponto de vista sanitário, precisamos de cuidados para comercializá-la e levá-la a outros mercados”, afirmou Wanderley. “Com este abatedouro certificado, podemos garantir que a carne de carneiro e bode, apreciada em todo o Brasil, chegue a outros mercados e regiões.”

Operação e Sustentabilidade

O abatedouro será operado pela iniciativa privada, escolhida através de licitação. Os valores cobrados para o abate foram estabelecidos de forma sustentável para a cadeia produtiva da caprinovinocultura. Wanderley explicou que a Codevasf conduziu um processo licitatório.

“O gerenciamento do abatedouro é feito pela iniciativa privada. A Codevasf realizou um processo licitatório e cedeu a operação e manutenção para uma empresa privada. Isso garante que toda a produção da região possa ser abatida no local. Houve uma intervenção da Codevasf para assegurar que os valores cobrados sejam justos e sustentáveis, evitando uma supervalorização do abate. Os estudos mostraram que o valor cobrado dos produtores será sustentável, permitindo que eles comercializem a carne de seus caprinos e ovinos de maneira viável”, detalhou Wanderley.