O diretor -presidente da Agência Reguladora do Município (ARMUP), Rubem Franca, participou do Nossa Voz desta quarta-feira (22) para esclarecer sobre o papel da prefeitura na relação com as alterações no sabor da água que tem sido distribuída pela Compesa em Petrolina, após afirmações do Gerente Regional da companhia, Marcelo Guimarães, de que as providências competiam ao Poder Público Municipal.
De acordo com Rubem, a prefeitura tem dado atenção à situação, porém, a Compesa também tem responsabilidade na questão da água salobra. “Nós sabemos do problema, já estivemos lá visitando a área, não só a ARMUP, como a AMMA e a SEDURBH, e providências estão sendo tomadas.
Mas isso também é problema da Compesa, que é a nossa concessionária de água. O seu ponto de captação está localizado na área que é um estuário, com o deságue não só do Vitória, mas também do Riacho das Porteiras, e eu acredito que mesmo tomando as providências de regularização do leito natural do riacho Vitória, a água continuará salobra por conta do local onde está a captação da Companhia”, explicou.
Para Rubem, a solução seria que a Compesa modificasse o local de captação da água. “A captação da Compesa realmente está num local muito problemático, não só pelo deságue do Riacho Vitória, mas também do Riacho das Porteiras. Na minha opinião, e aí merece estudo da Companhia, a solução seria modificar o local de captação, colocar mais acima do Riacho Vitória, melhorando sua captação num ponto mais pra dentro do rio. É algo que carece não só a prefeitura trabalhar, mas a Compesa fazer um estudo de viabilidade de captação. Mesmo ajustando os loteamentos irregulares e colocando o Vitória no curso do rio, creio que a solução esteja em modificar a captação”, afirmou.