A celeuma envolvendo a reitoria da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) ganhou mais um capítulo. A novidade da vez é o início do processo de impeachment do vice-reitor Pro Tempore, Valdner Ramos.
O pedido foi feito protocolado pelos conselheiros universitários Bruno Abreu de Melo (representante discente), Fábio Henrique de Carvalho (professor de magistério superior) e Samuel Horácio de Oliveira (discente do Mestrado Profissional em Extensão Rural). O grupo pede ao reitor Pro Tempore, Paulo César Fagundes, que exonere e destitua Valdner Ramos do cargo.
As razões para o pedido de impeachment são:
As constantes ausências e até o abandono de reuniões do Conselho Universitário (CONUNI);
O fato de que oito pessoas que contribuíram para a campanha eleitoral da chapa derrotada compõem a gestão do Reitor Pro-Tempore, que, segundo o grupo, deslegitima a gestão;
A troca de 90% dos cargos de gestão da Univasf em menos de 45 dias;
Além da assinatura da decisão que rejeitou a nomeação dos Pró-reitores temporários pelo CONUNI, afirmando que os conselheiros que votaram pela rejeição optaram por “não justificar a não aprovação dos nomes”, no entanto, segundo o grupo que movem a ação, existe uma gravação da reunião que comprova que a justificativa não procede.
Leia também
Ministro da educação nomeia reitor Pro Tempore para Univasf
Reitor pro tempore rebate críticas sobre suposta intervenção do MEC na Univasf