De acordo com a edição do Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (19/1), dois secretários e um diretor do Ministério da Economia foram exonerados. Segundo a publicação, todas as saídas foram a pedido dos próprios funcionários. Dentre os desligamentos no órgão, os mais recentes ocorreram em outubro, após Guedes aceitar mudanças na regra do teto de gastos para garantir a implementação do Auxílio Brasil.
Procurado, o ministério mostrou que as saídas publicadas hoje têm justificativas. Segundo a pasta, a saída do secretário de Gestão Cristiano Heckert é motivada por sua eleição como novo diretor-presidente da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo (Funpresp-Exe).
A Economia afirmou ainda que o nome do secretário foi selecionado pelo Conselho Deliberativo em processo com 22 candidatos, e que será submetido à habilitação pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). “Depois, segue para nomeação pelo presidente da República. Para o lugar do secretário Cristiano Heckert será selecionado um servidor público com perfil técnico, com comprovada experiência e qualificação, de forma a dar continuidade à agenda de transformação e modernização da gestão pública”, explicou em nota.
Outro nome publicado no DOU foi o de Gustavo José de Guimarães e Souza, que foi exonerado da função de secretário de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria da Secretaria Especial do Tesouro e Orçamento. O ministério disse que Guimarães está indo para o Legislativo. “Ele será substituído por Fernando Sertã Meressi, que atualmente é subsecretário de Planejamento Governamental. Ele é o substituto eventual, nomeado para a função já há alguns meses”, afirmou o ministério.
Já em relação a Mauro Sérgio Bogéa Soares, que deixou o cargo de diretor de programa da Secretaria Especial da Receita Federal, a pasta disse aguardar retorno da Receita Federal.