Poucos meses após o nascimento, o filho de Anderson Patriota foi diagnosticado com uma hérnia e encaminhando para a realização de um procedimento cirúrgico. A expectativa, segundo o pai do menino, é que a cirurgia fosse realizada em três meses, entretanto, a guia de requisição foi encaminhada à Secretaria Municipal de Saúde e mais de um ano depois a criança ainda convive com o problema de saúde.
“Essa requisição tem um ano e quatro meses que está lá. No dia que eu coloquei essa requisição eles me informaram que iam me dar o retorno com três meses. Fui lá nesse prazo e nada, já tem um ano e quatro meses e nada deles me darem um retorno. Eu quero, através do programa, chamar atenção da Secretaria de Saúde para ver se eles têm algum retorno porque eles pedem que eu vá lá todo mês, chega lá, não me dão nenhuma resposta. Já fui lá três vezes este ano e toda vez a atendente do guichê 04 me dá a desculpa da pandemia. Que pandemia é essa que nunca atende? Chego lá e eles ficam me fazendo de besta. Será que essa requisição ainda existe lá?”, questionou ao falar sobre o caso no programa Nossa Voz desta segunda-feira (17).
Anderson, que reside no Serrote do Urubu, relatou que vai à secretaria uma vez por mês desde o ano passado e mesmo assim não tem uma previsão para a marcação da cirurgia. As atendentes justificam a situação com as consequências da pandemia. Enquanto isso, a criança sofre. “Isso era um negócio com urgência, era pra ser feito em três meses. Já tem um ano e quatro meses que essa requisição está lá. Praticamente uma vez por mês eu perco um dia de trabalho para ir lá e simplesmente me dizem que o médico não está atendendo ainda. Que médico é esse que não está atendendo durante um ano e quatro meses? Nunca este médico atende para acabar com essa fila de espera? E é um negócio com urgência, é uma hérnia, meu filho chora todos os dias”, lamentou.
O Nossa Voz entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde que afirmou estar averiguando o caso.