Além de conviver com mau cheiro, acúmulo de esgotos e muriçocas, os moradores do bairro Cosme e Damião, em Petrolina, estão tendo que lidar com o aparecimento excessivo de larvas, conhecidas como tapurus. Em contato com o programa Nossa Voz, os populares da rua 18 registraram a falta de comprometimento da Compesa em resolver a situação.
Maria das Graças, que mora no bairro há quase 20 anos, relata que mesmo acionando a companhia, o problema do esgoto não é resolvido. “Já tem 3 anos que eu convivo com essa merda em frente a minha residência. A Compesa deu previsão, retorno a ligação e diz que o serviço foi feito. Só pode está invisível, porque eu não tenho a necessidade de está mentindo. Se estamos sendo feitos de palhaços, avisem que a gente não liga mais”, questiona Maria.
Os moradores afirmam que para amenizar as adversidades, estão tirando do próprio bolso para realizar serviços que são de competência da Compesa. “Nós tivemos que adaptar na rua uma passagem para melhorar o escoamento do esgoto. Tudo isso são custos e danos, contou.
Jairon Granja relata que a questão do esgoto a céu aberto já ultrapassou os limites, causando problemas de saúde para a sua filha. “Recentemente a minha filha de 2 anos teve chikungunya, isso acontece porque tem água nas portas”, relata.
Jaylane Macedo afirma que a quantidade de larvas são tão expressivas que estão invadidas em sua casa. “ As larvas então entraram dentro da minha casa. É uma situação precária, estou com uma ordem de serviço aberta na Compesa, eles deram até o dia 17 para vir e até agora nada”, desabafa.
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